Nos últimos anos, o turismo religioso tem ganhado cada vez mais adeptos entre a população idosa. Dados recentes mostram um crescimento significativo no número de idosos que escolhem destinos religiosos para suas viagens, buscando não apenas reforçar sua fé, mas também encontrar conforto e renovação espiritual.
Especialistas atribuem essa tendência ao envelhecimento da população, aliado a uma maior valorização das experiências espirituais e culturais. Peregrinações a lugares sagrados como Fátima, em Portugal, Lourdes, na França, e o Caminho de Santiago, que atravessa vários países da Europa, estão entre os destinos mais procurados.
As agências de viagem também têm se adaptado a essa demanda crescente, oferecendo pacotes específicos que atendem às necessidades e limitações dos idosos, como roteiros mais tranquilos, apoio médico e guias especializados em história e religião. Além disso, muitos desses roteiros incluem momentos de reflexão e atividades voltadas para a conexão espiritual, o que tem sido um grande atrativo.
Para muitos desses viajantes, o turismo religioso vai além da simples visita a locais sagrados; ele proporciona uma oportunidade de introspecção e de fortalecimento dos laços comunitários e familiares. “Essas viagens me trouxeram paz e uma nova perspectiva sobre a vida”, relata Maria das Dores, de 72 anos, que recentemente completou sua terceira peregrinação ao Santuário de Aparecida, no Brasil.
O aumento dessa modalidade de turismo também tem um impacto positivo nas economias locais, especialmente em cidades que dependem do fluxo de peregrinos para sustentar o comércio e a infraestrutura. Com o envelhecimento da população mundial, espera-se que o turismo religioso continue a crescer, atraindo cada vez mais idosos em busca de significado e conexão espiritual.